segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Catuaba Sessions Vol.2 - A Ressaca Contra - Ataca


Na próxima Sexta-Feira dia 03/10 no DCE da UFG, haverá a segunda edição do Catuaba Sessions, festival que associa a catuaba, bebida mais consumida pelos adeptos do underground de Goiânia com a ironia em relação ao Devassa Sessions, (festival de música que acontece em Goiânia e cobra alto o valor da entrada e das bebidas vendidas no local). Este festival veio para desconstruir a cena independente da cidade, mostrando que é possível colocar várias bandas boas em um espaço legal, com uma estrutura de qualidade e cobrar um preço mínimo por isso. 

Local: DCE - UFG  (Praça Universitária)
Data: 03/10/2014
Horário: 20:00
Entrada: Antes das 20:00 - 5,00 R$ / Depois das 20:00 - 10,00 R$

Programação:


20:00 Crooked lines
20:30 Entre os dentes
21:30 WxCxMx
22:30 Caffeine lullabies
23:30 Beavers
00:30 Mad matters
01:30 Cherry devil
02:30 Ultravespa

Apoio: Vosnof Vodka

PROIBIDA A ENTRADA DE MENORES DE 18 ANOS



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Bicicletada de Primavera


Na próxima sexta-feira 26/09, irá acontecer a Bicicletada da Primavera, manifestação idealizada pelo Movimento Massa Crítica. A proposta é defender a mobilidade das bicicletas e outros veículos não motorizados pelas ruas da cidade. Além de diminuir gastos com combustível e passagens de ônibus, as bicicletas proporcionam bem estar físico, mental, qualidade de vida e preservação da natureza, argumentam Priscila Reis e Janos Biro dois dos idealizadores desse Movimento em Goiânia. Eles nos esclareceram em entrevista quais são as propostas e motivações para essa manifestação.

1 - Qual é a proposta principal do Bicicletada, quais são os benefícios que a bicicleta pode trazer para nossa sociedade?

Priscila  -  A proposta principal é combater a cultura hegemônica do automóvel de uma forma leve, apenas estando na rua pedalando e mostrando que é possível e muito melhor optar por bicicletas (e outros veículos não motorizados) enquanto meio de transporte urbano.
Além dos benefícios individuais, como diminuição do estresse e melhorar a saúde (mental e física),  reduzir gastos com transporte, a bicicleta proporciona um novo olhar sobre os locais em que se circula, nos fazendo ter maior intimidade com a cidade e seus detalhes (o que passa despercebido dentro de um carro ou de ônibus)- e quando você vive a cidade, e não apenas passa por ela, começa a se importar de verdade com ela, dá significação e passa a querer melhorá-la-, gera maior empatia entre as pessoas, contribui para diminuição de gases poluentes (o que mitigaria a gravidade do aquecimento global e também os gastos  com hospitais oriundos dos danos respiratórios), reduz os congestionamentos e a poluição sonora e a violência no trânsito...  Como bicicletas ocupam menor espaço, privilegiando-se as bicicletas, consequentemente não haveria tanta necessidade de se ampliar cada vez mais a malha asfáltica e viadutos, o que além de ser uma poluição visual, contribui para sérios danos ambientais como redução de árvores (desmatam para ampliar as vias, por exemplo) e impermeabilização do solo. Sem falar que por não usar petróleo como combustível, não financia guerras e por não usar álcool não explora mão de obra nos campos nem contribui com monocultura.
Recentemente li uma matéria expondo a experiência de um bairro na cidade de Suwon, na Coréia do Sul.  Durante um mês os moradores foram incentivados a não usarem carros, apenas bicicletas e transporte público. Após 30 dias foi necessário ampliar algumas calçadas e plantar diversas árvores a fim de  tornar os trajetos mais agradáveis e sombreados e notaram uma melhora considerável da qualidade de vida. Ou seja, benefícios em série.

Janos - Complementando, a proposta principal é dar visibilidade aos usuários de veículos não motorizados, como modo de lutar pelo respeito ao espaço que estes têm o direito de ocupar nas cidades. A cultura do automóvel se mostra insustentável em longo prazo, e o uso de meios de transporte alternativos faz parte da proposta de superação dessa cultura. Em todos os lugares que se tem implantado políticas públicas sérias para incentivar o uso da bicicleta, a melhora na qualidade de vida tem sido visível, pelos motivos já citados.
Para resumir, há dois principais benefícios: em relação à saúde, a bicicleta é um ótimo exercício físico e o sedentarismo tem sido considerado fator de risco para a saúde, diminuindo a expectativa de vida e elevando a chance de desenvolver doenças crônicas. Em relação às questões sociais, a bicicleta possibilita a transposição do espaço urbano sem tanto isolamento, o que significa uma maior interação entre a pessoa e o espaço público, fator fundamental para a implantação de políticas públicas de qualquer tipo. Quem só anda de carro corre o risco de não conhecer sua própria cidade e por isso não se importar muito com o modelo de desenvolvimento urbano sendo aplicado atualmente, pois o carro não permite olhar com atenção para a cidade. Para o motorista, as ruas são apenas espaços de passagem. Os veículos não motorizados possibilitam mover-se e ocupar um espaço ao mesmo tempo, de modo que a cidade deixa de ser paisagem que passa pela janela, algo que acontece “lá fora”, e passa a ser uma realidade na qual estamos inseridos como participantes ativos.
Muitas pessoas gostariam de andar mais de bicicleta, mas não encontram a estrutura apropriada para isso. A Bicicletada visa, em última instância, o fortalecimento do debate público a respeito da mobilidade urbana e da ocupação do espaço urbano.

2 – De onde surgiu a ideia de fazer uma Bicicletada para chamar atenção das pessoas, para uma conscientização maior em relação a esse meio de transporte?

Priscila - Bicicletada é um apelido para o Movimento Massa Crítica que também pode ser chamado de “coincidência organizada”, um movimento independente, horizontal e autogestionado, unindo bicicleta e política, que surgiu em setembro de 1992 em São Francisco (EUA)  de maneira espontânea, como um modo de unir várias pessoas em uma tomada (um tanto festiva) do espaço público. Uma forma de celebrar coletivamente uma vez por mês aquilo que nós bicicleteiros/as fazemos individualmente todo dia, mostrando assim, em forma de “massa”, que existimos e que temos direito às ruas. E assim, chamar atenção para mudanças necessárias no espaço urbano. Como diz o companheiro Janos Biro “Bicicletada não é sobre bicicletas, é sobre mobilidade. Mobilidade urbana, mobilidade do corpo, da mente e do coração”.
A ideia se espalhou pelo globo atingindo 200 países e cerca de 30 cidades no Brasil! Desde que eu conheci o Movimento eu quis fomentar isso em Goiânia. Em 2006, uns amigos e amigas e eu começamos as bicicletadas na capital goiana, pois andávamos muito de bicicleta e participávamos de grupos sociais, políticos, ambientais, essas coisas. Durou um ano, eu acho, e em 2008 um cara (que eu não conhecia, mas entrou em contato  por meio de uma lista de discussão que tínhamos) ressuscitou o movimento, houve uns dois encontros e parou. Eu fui embora de Goiás e voltei há um ano. Como convivo com pessoas que se deslocam pedalando e eu mesma voltei a usar a bike como meio de transporte (e vi o quanto isso me deixa muito feliz e me ajudou muito psicologicamente), quis reiniciar essa movimentação na nossa cidade, principalmente depois de ir pedalando até Pirenópolis. Primeiro porque eu acho importante, segundo porque eu acho divertido, terceiro por motivos pessoais, de voltar a fazer o que eu gostava quando estava aqui, e se isso afetar positivamente as pessoas melhor ainda.

Janos - Nossa cidade foi projetada para os carros. Este modelo urbanístico está relacionado um novo modo de vida que surgiu nos EUA após a II Guerra Mundial. Trata-se de um modo de vida que prioriza o crescimento econômico. Este produziu crescimento urbano desordenado e ocupação irregular do espaço geográfico, concentrando áreas comerciais, industriais e residenciais sem o devido critério, tendo em vista somente o benefício capitalista. O carro se tornou um símbolo desse modo de vida, e por isso a indústria automobilística assumiu um papel central em nossa sociedade.
Em comparação com o carro, veículos como a bicicleta podem parecer lentos e inseguros, mas também representam uma crítica ao modo de vida consumista. As pessoas em todo mundo estão agora percebendo o alto custo social da cultura do automóvel. A Bicicletada está inserida no conjunto de movimentos políticos pós-globalização, que têm buscado criticar o capitalismo e o consumismo com ações diretas e práticas.

3 - Você considera Goiânia uma cidade segura para se locomover livremente de bicicleta? Os carros e ônibus costumam respeitar os ciclistas no trânsito?

Priscila - Acho que nem pra pedestre é! Ônibus, pra mim, é o maior inimigo do ciclista.

Janos - Como muitas capitais brasileiras, Goiânia tem apresentado um crescimento significativo dos problemas relacionados ao trânsito. Os incentivos à indústria automobilística e facilidades de crédito para financiamento de automóveis fez aumentar muito a frota desses veículos em nossa cidade. Mas infelizmente isso não veio acompanhado de um bom planejamento urbano e de ações para educação no trânsito. Vemos em curso uma politica que prioriza a construção de viadutos e vias rápidas, sem ciclovias. O resultado é que Goiânia se tornou insegura para todos que transitam nela. Usuários de bicicleta parecem mais ameaçados porque a bicicleta é frágil e não oferece proteção como o carro. Sem ciclovias e sem a consciência de que a bicicleta deve ser prioridade no trânsito, o ciclista se vê obrigado a competir com os motoristas, arriscando-se. Mas ao mesmo tempo a bicicleta não se move muito rápido, sendo muito mais segura que a motocicleta, por exemplo. Com um trânsito estressante, a chance de um motorista respeitar um ciclista é muito menor.  O motorista em geral só pensa em passar o mais rápido possível e acredita que é dono da rua, como se o ciclista fosse menos importante. O motorista de ônibus tem um agravante, pois sofre pressão da empresa e realmente despreza a vida dos ciclistas.
Um colega nosso sofreu um acidente recentemente e se encontra ferido. Eu nunca sofri um acidente de trânsito, mas evidencio o desrespeito todos os dias. Mais de uma vez, enquanto estava ocupando meu lugar de direito na faixa, ouvi apenas a buzina do ônibus avisando que iria passar, me forçando a invadir a calçada para não ser atropelado. É o famoso “tirar fino”. Os motoristas não percebem o quanto é ruim ser tratado assim simplesmente por usar outro tipo de veículo. É um tipo de intimidação que faz muita gente desistir de andar de bicicleta.

4 – Na próxima sexta-feira dia 26 de setembro, haverá a segunda Bicicletada organizada pelo coletivo Massa Crítica. Nos conte um pouco sobre como foi a primeira e quais são as expectativas para essa próxima manifestação ciclística pelas ruas de Goiânia, há muitos envolvidos?

Priscila - Quando comecei a organizar os eventos, junto com o Janos, já tínhamos na cabeça de esperar umas cinco pessoas só. Mas quando, no facebook, umas 60 pessoas confirmaram presença, confesso que fiquei esperançosa de ver muitas pessoas, mas apareceram catorze (contando com nós dois). Foi legal ver pessoas novas, que não tiveram contatos anteriores com a Massa Crítica, mas eu queria mais, (risos).  Mas foi positivo, houve distribuição de panfletos e uma conversa rápida com alguns participantes depois do “passeio” para troca de ideias e exposição do que cada um/a achou.
 Como é uma “coincidência organizada” não dá para saber quantos são os “envolvidos”. Quem puxa somos eu e o Janos. Tem umas pessoas que são mais entusiastas, por afinidade ideológica, como o compa Paulinho, que é punk.
Os trajetos, por uma questão de autogestão e participação coletiva das decisões, é definido na hora, mas vejo que as pessoas ainda têm um pouco dificuldade com esse tipo de situação, e ficamos tímidos em definir o trajeto. Eu mesma, não soube direito por onde ir, porque sou meio ruim de estratégias e geografia... (risos).  Mas acho que nas próximas a gente vai se afinando e melhorando, até mesmo na questão de andar mais coeso, para garantir a segurança.
Para esse segundo encontro não distribuímos filipetas, a divulgação foi só digital (mas desde a primeira bicicletada houve mais adesão ao nosso grupo no face) nem imprimimos panfletos, mas vamos distribuir flores com a frase “mais flor menos motor”, em ocasião da primavera.

Janos - A primeira Bicicletada foi uma ótima experiência, considerando-se que foi uma retomada de um projeto que ainda vai evoluir muito. O número de participantes não é tão importante, mas sim o envolvimento e a importância que isso vai ter coletivamente, e isso será definido com o tempo.


Página do Grupo Massa Crítica Goiânia: https://www.facebook.com/groups/325246904301586/

Página do evento: https://www.facebook.com/events/853339334711453/


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

4º Fique por Dentro EDIÇÃO ESPECIAL com Fuzzly-MT


Na próxima Sexta-feira dia 26, haverá a quarta edição do Festival Fique por Dentro, com a participação especial da banda Fuzzly de Cuiabá- MT, banda que vem de turnê pela Argentina em direção a Goiânia para agitar as estruturas do Loop Stúdio. Além do Fuzzly, haverá outras duas grandes bandas locais tocando na noite, o Bang Bang Babies e o Red Light House, que prometem uma grande apresentação para quem estiver presente.

Local: Loop studio /pizza/pub (Av. José Rodrigues de Moraes neto, Nº 878, Parque Amazonas)
Data: 26/09/2014
Horário: 22:00
Entrada: 10 Reais até as 23:00


Proibido a entrada de menores de 18 anos


1º Canto da Cigarra


Na próxima sexta-feira dia 26 de setembro, haverá o primeiro Canto da Cigarra no estacionamento do Instituto de Ciência Biológicas no Campus Samambaia da UFG. Com boa música, exposição de arte, oficina de tecido acrobático, cerveja gelada e uma deliciosa comida vendida ali mesmo, a entrada será gratuita. O 1° Canto da Cigarra vem pra incomodar com o melhor do som independente goiano com as bandas: UltravespaMarmelada de Cachorro e Dark Cave já confirmaram presença na festa. 

Haverá exposição dos quadros da artista plástica Eliana Duarte e Oficina de TECIDO ACROBÁTICO com Ludimila Pereira (a oficina acontecerá das 8h – 12h e das 17h até 19h ao lado do DCE).

Local: Estacionamento do Instituto de Ciência Biológica no Campus Samambaia da UFG

Data: 26/09/2014
Horário: 18:00
Entrada: Gratuita

Entrevista com o Walkir Silveira "Insetu's"

No último dia 19/09 no Martim Cererê, houve o show de uma das lendárias bandas do punk rock nacional, o Olho Seco, em comemoração aos 13 anos de existência e resistência da Insetu's Produções. Nesta ilustre ocasião aproveitei para fazer uma entrevista com o Walkir Inseto, que por grande parte de sua vida se dedicou a cena underground de Goiânia. Vocalista da banda Descarga Negativa, um dos idealizadores da Insetu's Produções e também pela organização do evento. Essa entrevista com o Walkir se trata de como foi a empreitada da Insetu's até então e do que é esse coletivo de amigos que sempre estiveram dispostos a fazer o underground da cidade permanecer vivo.

1 –Me fale um pouco sobre a Insetu’s é uma produtora? Coletivo? Grupo de amigos? O que ela representa pra você?
Tudo tranqüilo. Velho a Insetus e uma ferramenta a disposição de sua banda, se sua banda precisar da Insetus ela te escuta e tenta te ajudar da melhor maneira possível, seja na organização de shows, divulgação ou lançamento de algum material, ajudamos muitas bandas  a fazerem seu primeiro show, na prensagem de discos, lançamentos, etc... Nunca fiz nada sozinho, mas sim em parcerias com as bandas, amigos e  minha família. Isso representa meu role e o estilo de vida que quero para mim, acredito muito nisso, na minha adolescência poderia ter  feito varias escolhas e ter me ferrado ou não, mas estou feliz no cara que me tornei e na escolha que fiz em fazer parte desse mundo, e sei que muitas pessoas que estão no movimento e  que vão ler isso estão só de passagem, e que nunca irão entender isso. 
    
2 – Com esses 13 anos de resistência, quais foram as maiores conquistas que a Insetu’s obteve nesse tempo?
Primeiramente as amizades que fiz e toda diversão que foi proporcionada a cada evento. Posso dizer também que resistir e seguir em frente da mesma forma e visão de quando começamos tudo isso, foi o fato mais positivo. Lógico que amadurecemos em vários aspectos, aprendemos muito e o aprendizado continua a cada show. E fazer shows que realmente nunca imaginávamos fazer,como o primeiro Cólera em 2003, Vulcano, Chakal,Holocaustro, No Sense, RATTUS, Olho Seco, ROT, Atack Epileptico, S.O.S CHAOS, Deah Slam, Agrotoxico, Cama De Jornal, Horda Punk e muitas outras bandas, parceiros e amigos do DF e Gyn.
   
3 – Além de você quem faz parte da Insetu’s e ajuda para que ela continue via e ativa?
Velho sempre deixei bem claro que não faço nada sozinho, aparece uma banda que rola de trazer e começo a movimentar os corres e meus amigos vão se agregando a ideia, cada um ajuda da maneira que puder ajudar, no show do Cólera em 2003, muitos amigos deram 10 reais e no dia compraram ingressos, outro deu 100 pilas, teve gente que pediu acerto no trabalho e colaborou com 500 pilas, uns com trabalho antes e no dia, e assim foi tudo acontecendo, uns ajudando quando rolou  prejuízos, e assim foi sendo nossa  caminhada dentro desses 13 anos. (A Carol faz parte diretamente, Junior HC e Andre mudim sempre colaborando com artes cartazes e o Caverna com fotografias) sempre quando preciso peço ajuda  a algum amigo mais próximo ou que possa ajudar. 
  
4 – No último dia 19/09 houve pela segunda vez em Goiânia o show de uma das bandas punks mais importantes do Brasil, o Olho Seco. Com diversas bandas locais e do Distrito Federal e Curitiba-PR com organização da Insetu’s, tudo ocorreu bem? Foi de acordo com as suas expectativas? Fale um pouco sobre o evento. 
Sim, ocorreu tranquilamente, apesar dos atrasos, a montagem do som começou até cedo, mas não ficou disponível no horário para começar dentro da programação, ai fudeu pois as bandas principais acabaram tocaram muito tarde. Em relação as bandas, foram todas muito boas é importante envolver bandas goianas e candangas nesse tipo de evento, isso acontece desde o inicio do movimento underground do centro oeste. O Metal goiano esta ressurgindo das Cinzas, aqui sempre houve bandas boas e assim continua hoje em dia, vendo shows como do Suttura, Armum e do Diabo Velho descendo o porrete e a incansável Spiritual Carnage sendo a banda principal do metal goiano, sem esquecer também do Ressonância Mórfica que vai nos apresentar em um futuro próximo, o seu novo disco, todos vêm representando com muita responsabilidade o cenário underground de Goiânia. Agora o movimento punk hardcore já vem numa crescência muito boa e a bastante tempo na cidade, bandas para todos os gostos, ideologias e características, e o Impeto que a 15 anos carrega esse piano desgovernado. Abraço a todas bandas punk hardcore que continuam formando bandas e manifestando da maneira que cada uma bem entender.    

5 – Agora deixo o espaço aberto para suas últimas palavras para quem estiver lendo essa entrevista.
Velho agradeço eu pelas perguntas bem direcionadas e que isso traga algo que acrescente ou reflita em cada um que acredita e quer uma cena mais unida e com bandas boas, som legal e ambiente tranquilo para poder sair de casa, da mesmice e da rotina, sem ter que sujeitar a ir em lugares imbecis. Galera venha para os eventos sei que a falta de grana é o fator principal, sei que não dar para  ir em todos shows que acontecem e que esta rolando outros shows e bandas boas por ai, mas a cena se faz com pessoas pelas pessoas e para pessoas e para quem realmente acredita nela, não pelo facebook ou assistindo dvd enfurnado em casa lamentando de sua vida vazia sem rolê e sem historia. 

OBS: valeu Gilcelio,um grande abraço.
 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Domingo no Beco, oitava edição

A oitava edição do Domingo no Beco irá acontecer novamente no Beco da Codorna. Junto com a "321, Produção, Gestão e Projetos" e a Zé Ninguém, a Produtora Nós promove uma (re)ocupação cultural do Centro da cidade.  Acontecerá também uma feira aberta, onde todo mundo pode levar alguma coisa pra vender ou trocar. Já temos confirmada as presenças do Coletivoador Coletivoador,do brechó Rôpa Nova é só a banda e das ilustrações de Heitor Vilela, dos Rabiscos e EscarrosHaverá dois shows de bandas goianas, um sarau de poesias com palco aberto e o Dj Gummy Juicerman fechando a noite. O Beco da Codorna é atrás do Goiânia Ouro, há uma entrada que passa dentro da própria galeria e outra no Eixo anhanguera, que fica entre a rua 9 e a Avenida Tocantins, Centro.

Local: Beco entre a rua 9 e a Avenida Tocantins
Data: 21/09/2014
Horário: 15:00
Entrada Gratuita

Programação:
16:00 - Chá de Gim
16:30 - Urumbeta do Espaço
17:30 - DJ Gummy
18:30 - Sarau da Codorna
19:30 - Barões da Brisa
20:30 - JPê

INSETU'S FEST


Pela segunda vez em Goiânia para a alegria dos punks da cidade, uma das lendas do Punk Rock nacional. O Olho Seco que a 34 anos atormenta os ouvidos mais sensíveis e agita punks em rodas de pogo por todo o Brasil e em outros países pelo mundo. Com os seus 13 anos de existência, a Insetu's Produções promove em Goiânia mais um grande evento underground. Além do Olho Seco estará tocando nove bandas da cidade, três do Distrito Federal e uma de Curitiba - PR dividindo os dois teatros do Martim Cererê.


Com as Bandas: 
PALCO RODRIGO LOMBRIGA

DESCARGA NEGATIVA (GO) 19:00 hrs
TARJA PRETA (GO) 20:00 hrs
LOBINHO E OS TRES PORCOES (GO) 21:00 hrs
SUTTURA(GO) 22:00 hrs
ARMUM (GO) 23:00 hrs
SECONDS OF NOISE (DF) 00:00 hrs
FLASHOVER (DF) 01:00 hrs

PALCO CLAUDIO HC-137

DIABO VELHO (GO) 19:30 hrs
GERAÇÔES PERDIDAS (GO) 20:30 hrs
TIREI ZERO (GO) 21:30 hrs
IMPETO (GO) 22:30 hrs
TERROR REVOLUCIONARIO (DF)23:30 hrs
S.O.S CHAOS (PR) 00:30 hrs
OLHO SECO (SP) 01:30 hrs


2 palcos,cerveja gelada e muito barulho.

Local: Martim Cererê
Data: 19/09/2014
Horário: 20:00
Entrada: 20,00 (Antecipados a partir do dia 10/09 na Hocus Pocus)

Página do evento: https://www.facebook.com/events/505079162969712/?ref_dashboard_filter=upcoming 

Feira de Trocas


Nos dias 19 e 20 de setembro haverá a primeira Feira de Trocas no Brechó Empório Armário. Espaço onde se pode desenhar, ler poesias, tomar uma cerveja artesanal, provar deliciosos petiscos e claro estar obtendo um novo visual, nas roupas que você possa estar levando para trocar ou comprar.

A proposta do Brechó Empório Armário é a seguinte:

Vocês trazem as roupas, nós as selecionamos.

Cada peça aprovada valerá uma pontuação, e poderá ser trocada na feira de trocas.
O recolhimento das peças será feito no Empório Armário. As roupas precisam estar limpas e em bom estado de conservação. 15% das peças ficarão em posse do Empório (Para fins de manutenção do espaço). É isso aí, selecionem seus desapegos e vamos circular está ideia.

As peças NÃO selecionadas serão devolvidas ou disponibilizadas para doação.


Local: Empório Armário

Data: 19 e 20 de Setembro
Horário: 17:00
Entrada Gratuita

Página do evento: https://www.facebook.com/events/1447929188829885/?ref_dashboard_filter=upcoming